Temer precisa de autorização para deixar o país e chefiar a missão no Líbano
No ano passado, em duas ocasiões, o ex-presidente apelou à Justiça para fazer viagens internacionais 11 de agosto de 2020 10h24 Ouça o texto Diminuir a fonte Aumentar a fonte Depois de ser convidado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para chefiar a missão brasileira de ajuda ao Líbano, o ex-presidente Michel Temer terá que obter autorização da Justiça para deixar o Brasil.
A informação foi confirmada neste domingo (9) pelo advogado de Temer, Eduardo Carnelós, que também informou que o pedido de saída já está pronto para ser entregue à Justiça.
O ex-presidente está sob investigação e tem sete julgamentos pendentes no Rio, no Distrito Federal e em São Paulo, e ainda foi detido em custódia preventiva no âmbito da Operação Lava Jato em março de 2019. Depois de liberado, o passaporte do ex-presidente foi retido, uma das condições impostas para a liberdade. Duas vezes em 2019, ele apelou para juízes de primeira instância para realizar viagens internacionais. Filho de libanês, Temer foi convidado para liderar a missão brasileira de apoio ao país no Oriente Médio.
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